Nossas maravilhosas Mulheres...

Data27-08-2008: Amor ' I '
- Querida, vamos ter que começar a economizar.
- Tudo bem... Mas como?
- Aprenda a cozinhar e mande a empregada embora.
- Tá legal... Então aprenda a fazer amor e pode dispensar o motorista.
(NOSSA!!!! ESSA FOI A GOTA Q FALTAVA...)
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Amor ' II '
O cara pergunta para a mulher: - Querida, quando eu morrer, você vai chorar
muito?
- Claro querido. Você sabe que eu choro por qualquer besteira...

(MISERICÓRDIA...!)
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Amor ' III
Na cama, o marido se vira para a jovem esposa e pergunta:
- Querida, me diga que sou o primeiro homem da sua vida.
Ela olha para o babaca e responde:
- Pode ser... Sua cara não me é estranha...
(Santo Anjo do Senhor.....)
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Amor IV
Um casal vinha por uma estrada do interior, sem dizer uma palavra.
Uma discussão anterior havia levado a uma briga, e nenhum dos dois queria
dar o braço a torcer. Ao passarem por uma fazenda em que havia mulas e porcos,
o marido perguntou, sarcástico: - Parentes seus?
- Sim, respondeu ela. Cunhados e sogra...
(Essa pode apostar que ñ é loira...!!!!)
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Amor V
Marido pergunta pra mulher:
- Vamos tentar uma posição diferente essa noite?
A mulher responde:
- Boa idéia, você fica aqui em pé na pia lavando a louça e eu sento no
sofá!!!!! (Essa doeu...... uiii)
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Amor ' VI '
A mulher compra um kit da Tiazinha para surpreender o maridão que há tempos
não se animava.
- E aí, querido? Com quem eu fiquei parecida?
- Do pescoço pra cima com o Zorro, do pescoço pra baixo, com o Sgto.Garcia.

(Eu faria greve por um ano....)
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Amor ' VII '
O marido decide mudar de atitude. Chega em casa todo machão e ordena:
- Eu quero que você prepare uma refeição dos deuses para o jantar e quando
eu terminar espero uma sobremesa divina. Depois do jantar você vai me fazer
um whisky e preparar um banho porque eu preciso relaxar. E tem mais: Quando
eu terminar o banho, adivinha quem vai me vestir e me pentear?
- O homem da funerária... Respondeu placidamente a esposa.
(essa jamais será escrava de homem...)
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Amor ' VIII '

- Querida, o que você prefere? Um homem bonito ou inteligente?
- Nem um, nem outro. Você sabe que eu só gosto de você.
(Nossa...)
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Amor ' IX '
Marido e mulher estão tomando cerveja num barzinho. Ele vira pra ela e diz:
- Você está vendo aquela mulher lá no balcão, tomando whisky sozinha?
Pois eu me separei dela faz sete anos! Depois disso ela nunca mais parou de
beber.
A mulher responde:
- Não diga bobagens. Ninguém consegue comemorar durante tanto tempo assim!

(Sem comentários.....)







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Tudo é possível se alguém sonha', diz Phelps após 7º ouro

Data16-08-2008: PEQUIM - Michael Phelps disse em entrevista coletiva à imprensa, no Cubo D'Água de Pequim, após ganhar sua sétima medalha de ouro nesta edição dos Jogos, que "tudo é possível se alguém sonha". "Realmente mostra que não importa o objetivo a que se proponha, qualquer coisa pode acontecer, tudo é possível se alguém sonha."
Phelps, que apareceu na entrevista com o técnico Bob Bowman, disse que foi justamente ele que o ensinou a sonhar. "É claro que eu queria medalha olímpica, mas foi Bob que me ensinou a sonhar grande, tão grande quanto possível."

O nadador afirmou ainda que tem de se "beliscar" para acreditar que está acordado, depois de conquistar o ouro nos 100m borboleta. "Estou em uma espécie de mundo dos sonhos. Algumas vezes tenho de me beliscar para ter certeza de que estou acordado e de que tudo é real. Estou muito feliz de estar nesse mundo real", afirmou.

O americano disse que não sabia de nada sobre o protesto da Sérvia questionando a chegada dos 100m borboleta, quando derrotou Milorad Cavic por um centésimo de segundo. Phelps confessou que quando teve de dar uma braçada a mais para tocar na parede pensou que seria o segundo. "Eu realmente achei que essa meia braçada, no final, tinha me custado a prova, mas foi o contrário. Se eu tivesse me lançado teria sido demais. No final, tomei a decisão certa e bati a mão antes."

O objetivo de Phelps continua sendo o mesmo que anunciou nos Jogos de Atenas/2004: popularizar a natação nos Estados Unidos. "Recebi uma mensagem de que puseram a natação ao vivo no meio de um jogo de beisebol, um grande avanço."

Fonte: Estadão






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Cuidado, seu vizinho pode ser um Lobisomen

Data13-08-2008:Certo tempo chegou uma família da Alemanha que passou a morar na nossa rua. Era um casal com um único filho que nos apelidamos de Zé Alemão. O pai dele chamava-se Oscar e a mãe Angelina. A mãe era muito difícil de se ver fora de casa. Seu Oscar era muito estranho, nervoso, pálido e não tinha muita amizade na vizinhança.
Ele sempre ficava sentado no portão de sua casa sozinho. Os garotos tinham cisma com ele porque ele tinha uma fisionomia muito carrancuda, a cor do rosto amarelada e quando alguém lhe dirigia a palavra, ele sempre respondia com rispidez.
O Zé, filho dele, era muito diferente do pai, era um amigo legal.
Quando o Zé estava brincando com a gente, nós perguntávamos a ele:
_ Zé seu pai é ruim?
_ Não ele nunca me bateu. – respondia o Zé.
_ Então por que ele é tão nervoso?
O tempo foi passando e os boatos foram surgindo a respeito de seu Oscar.
Uns diziam que tinham visto ele vomitando no quintal, gemendo e se estrebuchando. Outros que ele chegava de manhã fazendo o maior barulho assustador.
As vizinhas mais próximas perguntavam para esposa de Seu Oscar o que havia acontecido? Ela sempre respondia: “Ele sempre chega nervoso”, mas nunca dizia de onde ele havia chegado.
Meu pai começou a cortar cabelos em casa para ganhar um dinheiro, pois havia se aposentado, e um dos fregueses dele era Seu Oscar.
Sempre quando ele ia cortar o cabelo, logo saia uma discussão, pois Seu Oscar não gostava de ser contrariado em suas idéias. Ficava todo vermelho e saia bufando todo carrancudo.
Todos achavam estranhas as atitudes dele.
Ai começou um buchicho que Seu Oscar mais parecia bicho do que gente.
_ Seu Oscar virá bicho. – o comentário corria solto pelo bairro.
O tempo foi passando e os buchichos também, tanto que a molecada morria de medo dele. Quando viam ele no portão, saiam correndo de medo para dentro de suas casas.
Em uma sexta-feira da paixão, mais ou menos à meia noite, escutamos um alvoroço no galinheiro do vizinho ao lado.
No outro dia foi o maior comentário.
O dono do galinheiro dizia que quando ouviu o barulho, saiu para fora para ver o que estava acontecendo. Quando saiu viu um cachorro enorme, correndo e batendo as orelhas e bradando igual uma fera.
De repente Seu Oscar aparece em seu quintal, vomitando, estrebuchando e gemendo sem parar.
Os garotos foram ver o que havia vomitado e correram todos assustados e gritando que havia vomitado fezes de galinha.
_ Seu Oscar é o lobisomen!!! Gritava a garotada rua a fora.
O falatório foi tão grande, que Seu Oscar logo se mudou do bairro.
Se ele era lobisomen ou não, eu não sei, mas para ter mudado tão rápido, acho que tem uma declaração de culpa.

Por: Miltinho






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A arte de ser feliz

Data12-08-2008:Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto.

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Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem
e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refelectidas no espelho do ar.

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Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Às vezes um galo canta. Às vezes um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

Cecília Meireles



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O Poder da Intenção

Data11-08-2008: Você veio ao mundo nesse corpo, voltado para essa realidade tempo-espaço, porque adora criar. Para você, em todo o Universo não há nada mais agradável do que moldar, com o poder da sua própria concentração, a Energia que cria mundos.
Você não veio ao mundo para remendar um mundo quebrado, porque o seu mundo não está quebrado.
Você não veio ao mundo para ajudar os outros a verem os erros de seus caminhos e redirecioná-los.
Você não veio ao mundo para obter a aprovação de outras pessoas.
Você veio ao mundo para sentir, com excitação, as suas próprias preferências nascerem. Veio ao mundo compreendendo que poderia então sentir o relacionamento vibrátil entre o seu novo desejo e a sua atual perspectiva e ansiosamente aguardar o processo de equilíbrio de Energia desses dois pontos vibráteis.
É claro que você aguardava com ansiedade a manifestação das suas criações, mas a sua verdadeira ênfase sempre esteve nos 99% da criação que ocorrem antes da manifestação. A excitação causada por uma manifestação, seja qual for a criação, é apenas uma breve excitação que rapidamente se torna a plataforma a partir da qual você lançará as suas próximas criações. Mas a sua vida é de fato os 99% da criação que ocorrem antes da manifestação.

. Hoje, não importa aonde eu esteja indo, não importa o que eu esteja fazendo, não importa com quem eu esteja fazendo... nada é mais importante do que me sentir bem.

. Hoje procurarei aquilo que estou querendo ver.

. Eu sou o criador da minha própria realidade.

. Neste exato momento, buscarei o pensamento que me traga o máximo de bem-estar que eu puder obter.

. Pensamento por pensamento e sentimento por sentimento, direcionarei as vibrações da minha mente para o alinhamento.

. Sentirei a verdadeira essência vibrátil do meu ser e direcionarei todos os meus pensamentos para o alinhamento vibrátil, porque este é o verdadeiro significado do equilíbrio de energia.


Trecho do livro: “O extraordinário Poder da Intenção” – A arte de construir o próprio futuro e realizar o que você deseja
Esther & Jerry Hicks








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Cuidado com o Dono da Mata!

Data06-08-2008:O bairro ia crescendo. De um lado eram chácaras, uma encostada na outra, onde tinha tudo que é tipo de frutas. Do outro lado do bairro havia um Vagão (lugar com mata alta e córregos), que era terra de ninguém, onde íamos nadar, caçar e pegar bananas do brejo.
Tinha uma grande extensão de capim sementeira, que os passarinhos pousavam para comer.
Certa vez, eu e um colega, pegamos cada um uma gaiola, com chama e alçapão, e fomos para lá caçar coleirinhas. Eram umas 09:00hs da manhã.
Chegamos e armamos as gaiolas e ficamos de longe só observando na espera de um coleirinha cair no alçapão. De onde nós estávamos dava para ver as primeiras casas do bairro.

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Fazia um dia lindo, ensolarado e logo caiu um coleirinha no meu alçapão e depois no do meu colega e ai não parou mais, foi um atrás do outro. Era só alegria.
- Peguei mais um.
- Eu também
E assim foi, até a gaiola ficar lotada com uns 20 coleirinhas.
- Eu estou com fome.
- Eu também estou.
- Já chega de caçar, já deve ser meio dia.
- É já é tarde, vamos pegar as gaiolas e vamos voltar pra casa.
Quando começamos a andar em direção as casas, de repente meu colega, que ia à frente, perguntou:

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- Ué! Cadê as casas?
- Ora, estão ali na frente.
- Mas eu não estou vendo?
- Vamos indo que logo chegamos lá.
- Mas já era para nós termos chegado?
- É mesmo
Mudamos de direção e continuamos.
- Vamos logo que estou morrendo de fome.
Começamos a acelerar os passos. De repente parecia que o mato havia crescido na nossa frente e nós não conseguíamos ver mais nenhuma casa, apenas mato.
- Vamos para outro lado. Não é possível, nós conhecemos esse lugar como se fosse nossa casa, como não estamos conseguindo sair daqui?
- Não sei, só sei que eu estou morrendo de fome e estou estranhando tudo isso. Nós já andamos para tudo que foi lado e não chegamos nem perto da nossa casa. Nos estamos perdidos.
- Nós já andamos para lá e para cá e nada. Vamos voltar para o lugar que estávamos caçando e descansar, quem sabe pode aparecer alguém e a gente segue, ou a gente vai ter que passar a noite aqui.
- É o jeito.
Então voltamos para o mesmo lugar que estávamos caçando.
Sentamos, comemos uns caquis e goiabas e ficamos prestando atenção se vinha alguém para nós ajudar.
Já eram 16:30hs e nós já estávamos desanimando e se conformando de que teríamos que passar a noite ali.
Começamos a procurar galhas para fazer uma cabana para passar a noite.
Papo vai, papo vem, quebra galha e finca no chão, quando de repente o Quim (apelido do meu amigo) grita:
- Olhas as casas ali!
- Onde?
- Ali, olha.
Não falamos mais nada. Pegamos as gaiolas e em menos de cinco minutos estávamos no meio do bairro andando o mais rápido que podiamos, pois já escurecia.
Nos despedimos e cada um foi para sua casa.
Chegando em casa, com a gaiola cheia, minha mãe e meu avó perguntaram:
- A caçada foi boa?
- Porque a demora? Já ia atráz de vocês para senta-lhes uma surra.
- Mãe era pra eu estar aqui 12:00hs. O resto do dia ficamos procurando o caminho de casa. Engraçado que onde estávamos, eu conheço como a palma da minha mão. Não sei o que aconteceu, mas foi bem esquisito. Quando falamos: “Vamos embora”, tudo ficou estranho e nós não achávamos o caminho de volta.
Meu avô sempre misterioso e sério esclareceu a questão:
- Ah! Então foi isso. Vocês falaram “vamos embora?”.
- Sim vô, falamos.
- Então aprendam. Todo matagal tem um dono. Quando vocês forem caçar, vocês entram quietos e saem mudos. Se falarem “Vamos Embora”, esse dono invisível faz com que vocês se percam para não trazerem o que ele deixou vocês pegarem.
Desse dia em diante, a gente entrava no mato para caçar ou para qualquer outra coisa e quando íamos sair, saiamos em silêncio e se sobrava alguma coisa de comida nós deixávamos lá em forma de agradecimento.
Nunca mais me perdi.

Por: Miltinho






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Buscava pãozinho até depois de morto

Data05-08-2008: O lugar que nós morávamos foi crescendo. Famílias chegavam e construíam suas casas.
Na esquina da minha casa, chegou uma família de cor, que logo fizemos amizade. Zé Vito era neto de Seu Tião e nos tornamos amigos muito rápido.
Seu Tião, um senhor já de idade, subia a rua todo dia para ir a padaria. Com sua bengala subia a ladeira. Ele fazia este trajeto diariamente entre 20:00hs às 21:00hs para garantir o pão do outro dia cedo.

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A garotada já sabia que 20:00hs vinha Seu Tião porque ele gostava muito de crianças e cachorros, então os cachorros acompanhavam Seu Tião, pela ladeira, até a esquina da padaria. Os latidos se ouviam ao longe.
Dava uma meia hora depois, ouvíamos os latidos outra vez, era Seu Tião voltando da padaria.
Isso era religiosamente. Todos os dias nesta hora, nós já sabíamos que Seu Tião estava indo comprar pão e sabíamos também que estava voltado. Quando isso não acontecia, a gente até estranhava.
O tempo foi passando e a vida continuando.
Quando foi um dia, não escutamos o Seu Tião passar. Passou mais um dia e nada do Seu Tião. Passaram-se 15 dias que ele não subia mais a rua. Minha mãe foi na casa dele saber o que havia acontecido.

Leis da Sedução

Chegando lá, soube que ele estava acamado, muito doente.
Ele ficou uns 3 meses de cama, quando um dia veio a falecer.
Toda vizinhança ficou muito triste pela morte de Seu Tião. Já não havia mais os latidos dos cachorros.
Passados 6 meses da morte de Seu Tião, estávamos, eu e a garotada do bairro, brincando no quintal de casa, quando de repente escutamos os cachorros subindo a rua latindo, como se estivessem seguindo Seu Tião, igual quando ele era vivo.
Corremos todos assustados para dentro de casa. Gritávamos: “É Seu Tião que está passando, é Seu Tião”.
Meu pai sempre corajoso falou: “Não se preocupem, e só os cachorros brincando, voltem a brincadeira”.

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Voltamos e notamos que os latidos haviam parado no alto da ladeira.
Passado meia hora os latidos começaram de novo, agora descendo a ladeira. Tudo estava acontecendo como sempre foi quando Seu Tião estava vivo.
Cada um correu para sua casa, o medo era muito grande.
No outro dia só se ouvia falar do acontecido.
- É Seu Tião que voltou para continuar indo buscar o seu pãozinho.
Todos estavam assustados porque daquele dia em diante, dava 20:00hs e lá vinham os cachorros latindo e subindo a ladeira, dava meia hora depois eles voltavam latindo.
Isso se tornou um tormento para as crianças que começaram a ter medo de brincar depois das 19:00hs.
Isso durou mais ou menos 1 ano. Isso só parou quando a mulher dele faleceu. Então Seu Tião parou de subir a ladeira para buscar seu pãozinho.

Por: Miltinho




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Conhecer e lidar com pessoas requer habilidade

Data31-07-2008: Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras cujo sucesso surpreende muita gente.
Figuras sem um Vistoso currículo acadêmico, sem um grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal. Figuras como o Rui.
Eu conheço o Rui desde os tempos da faculdade.
Na época, nós tínhamos um colega de classe, o Pena, que era um gênio.Na hora de fazer um trabalho em grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo sozinho. Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e ainda desenhava a capa do trabalho - com tinta nanquim.
Já o Rui, nem dava palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no grupo era um só, apoiar o Pena. Qualquer coisa que o Pena precisasse, o Rui já estava providenciando, antes que o Pena concluísse a frase.
Deu no que deu. O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto de nós passou meio na carona do Pena - que, além de nos dar uma colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas provas.
No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de 'paradigma do estudante que enobrece esta instituição de ensino'.
E o Rui ali, na terceira fila, só aplaudindo. Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de uma multinacional.
Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos.
E quem era o chefe do Pena?
O Rui.
E como é que o Rui tinha conseguido chegar àquela posição?
Ninguém na empresa sabia explicar direito. O Rui vivia repetindo que tinha subordinados melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal afirmação. Além disso, o Rui continuava a fazer o que fazia na escola, ele apoiava.
Alguém tinha um problema?
Era só falar com o Rui que o Rui dava um jeito.
Meu último contato com o Rui foi há um ano. Ele havia sido transferido para Miami, onde fica a sede da empresa.
Quando conversou comigo, o Rui disse que havia ficado surpreso com o convite.
Porque, ali na matriz, o mais burrinho já tinha sido astronauta.
E eu perguntei ao Rui qual era a função dele.
Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta.
O Rui apoiava. Direcionava daqui, facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami para fazer.
Foi quando, num evento em São Paulo , eu conheci o Vice-presidente de recursos humanos da empresa do Rui.
E ele me contou que o Rui tinha uma habilidade de valor inestimável:... ele entendia de gente.
Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais produtivos.
E, para me explicar o Rui, o vice-presidente citou Samuel Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima: 'Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo'.
Essa era a habilidade aparentemente simples que o Rui tinha, de facilitar as relações entre as pessoas.
Perto do Rui, todo comprador normal se sentia um expert, e todo pintor comum, um gênio. Essa era a principal competência dele.
Há grandes Homens que fazem com que todos se sintam pequenos.
Mas, o verdadeiro Grande Homem é aquele que faz com que todos se sintam Grandes.

Abraços

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31-07-2008: Uma doação é uma ajuda ou um reconhecimento por um trabalho realizado. O Pitipi desde seu começo se propôs a transmitir aos seus leitores uma forma de aliviar o stress através de artigos recheados de humor, histórias interessantes, dicas importantes entre outras coisas.
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Uma assombração até que simpática

30-07-2008: O irmão da minha mãe morava uns 5Km de distância de nossa casa. De vez enquando, meu pai, minha mãe e meus irmãos íamos visitá-los, mais ou menos umas duas a três vezes por semana. Sempre íamos de noite porque era o único horário livre que meus pais tinham.
Já era meados de fevereiro. Em uma dessas visitas aos meus tios, saímos da casa deles já muito tarde. Eram mais ou menos umas 22:30hs. Nesta visita estavam, meus pais, meus irmãos e meu avô que nesse dia resolveu ir.
Quando chegamos na rua de casa, que era uma descida e terminava em umas chácaras não tendo como prosseguir mais avistamos uma luz tão forte que parecia um holofote enorme.
Paramos e meu avô falou para meu pai:
- Zacarias, você já tinha visto aquilo?
- Não Oscar, hoje é a primeira vez que estou vendo, vai ver que estão caçando ai por esses córregos.
- É, talvez seja isso. Vamos embora.
Fomos descendo a ladeira até em casa e antes de entrarmos, olhamos, e a luz ainda estava lá.
Desse dia, toda noite depois das 22:00hs, da porta de casa olhávamos para aquela direção e lá estava a luz.
Nós íamos para casa do meu tio e toda vez que voltávamos, a luz estava lá.
Foi em um desses dias que voltando dessas visitas, meu avô falou para o meu pai:
- Que tal irmos lá ver que luz é aquela?
Meu pai sempre corajoso, respondeu de pronto.
- Vamos agora Oscar, mas não vai ficar com medo e correr!
- Ok. Vamos lá.
E foram os dois e nós ficamos só olhando e morrendo de medo (Claro!).
Minha mãe tremia com medo do que podia acontecer com os dois. Ficamos esperando ansiosos pela volta deles.
Passou-se mais ou menos uma hora. Escutamos som de risadas vindo do lado de fora da casa. Minha mãe abriu a porta e já foi perguntando:
- O que aconteceu, porque estão rindo, ficaram com tanto medo que enlouqueceram?
Meu pai tratou logo de acalma-la e contar o que havia acontecido realmente.
- Nós fomos indo a direção a luz, morrendo de medo. Chegamos perto, ai já dava para ver um vulto preto sentado em um banquinho e a luz bem na frente dele. O Oscar deu “Boa Noite!”, e o vulto respondeu: “Boa Noite”.
- Tremi da cabeça ao pés, pois era uma voz tremula e grossa. Como já havíamos passado do vulto e o caminho não dava mais saída, paramos e ficamos pensando como criaremos coragem para voltar.
- Enfim, começamos a voltar, quando chegamos em frente o vulto, ele nos fez uma pergunta:
- De onde vocês são, aqui não tem saída?
- Ai o Oscar conseguiu falar:
- Nós moramos aqui perto. É que todo dia a gente vê esta luz e estávamos assombrados!
A mulher respondeu tirando um manto preto que usava para se cobrir:
- É que minha filha estuda naquele colégio da avenida e volta essa hora e a pé. Então quando ela vê a luz já sabe que estou aqui esperando ela e fica mais aliviada.
Cumprimentamos a mulher e saímos dando risada. Rimos tanto com a situação e assim acabou a nossa assombração de todas as noites.

Por: Miltinho

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